Mensagens

Estamos a Lutar pelas nossas Almas Thaddeus Kozinski Oct 31, 2024 Tal como na plandemia, o alvo do mal não é primordialmente o nosso corpo, mas a nossa alma, e a principal estratégia empregada é levar-nos, através do medo, da fraude e da sedução, a cometer o pecado imperdoável. “Ai de vós, que ao mal chamais bem, e ao bem mal; que tomais as trevas por luz, e a luz por trevas; que tomais o amargo por doce, e o doce por amargo” (Isaías 5:20). Este é o pecado da idolatria, que é imperdoável precisamente porque torna impossível o arrependimento. Quando estamos nas garras da idolatria, vemos o bem como mal e o mal como bem, e fazemo-lo, pelo menos até certo ponto, consciente e deliberadamente. Ninguém adora um ídolo sem saber ou por acaso. “Eu não vou adorar a Deus, mas vou adorar isto!” Não pode haver maior obstáculo à salvação do que a idolatria.   E a idolatria nunca é apenas um pecado privado e pessoal. Está sempre ligada ao social, ao cultural e ao político, o que significa que a
                                                              JESUS E O INSENSATO                                                                 Um insensato procurou Jesus no deserto, mas Jesus fugiu dele como de um Leão. "Porque foges?" gritou o insensato. "Fujo de ti, insensato!" "Mas, não és Tu Jesus, aquele que cura os surdos e os cegos?" "Sim!" Então, porque tens medo de mim?", perguntou o insensato. "Posso curar os doentes, posso dar vida à matéria inanimada, mas não há nada que possa fazer pelos insensatos. Já tentei salvá-los, mas o seu coração é duro; é areia onde nenhuma erva cresce."    Conto Sufi
Imagem
  O mundo moderno divorciou Cristo da Sua Cruz, apartando o noivo da noiva. O que Deus tinha unido, os homens separaram-no. A esquerda ficou com a Cruz e a direita com Cristo. O comunismo tomou uma Cruz – desvirtuada; a civilização ocidental post-cristã escolheu um Cristo – sem chagas. O comunismo escolheu a Cruz ao procurar instalar, num mundo egoísta, o sentido de disciplina, abnegação, trabalho duro, esforço e dedicação em prol de fins supra-individuais. Mas, Cruz sem Cristo, é sacrifício sem amor. Assim, o comunismo criou uma sociedade totalitária, cruel, opressora da liberdade humana, cheia de campos de concentração, pelotões de execução e lavagens ao cérebro. A civilização Ocidental post-moderna escolheu um Cristo sem Cruz. Mas Cristo sem um sacrifício que reconcilie o mundo com Deus não passa dum pregador itinerante barato, efeminado e descolorido; popular pelo Seu Sermão da Montanha, mas impopular ao afirmar a Sua Divindade, a Sua doutrina sobre o divórcio, o juízo e o infe
                                        Humanismo e totalitarismo É um facto reconhecido que a civilização ocidental moderna foi a primeira, em toda a história da humanidade, a “afastar Deus da equação” e a construir um sistema apenas subordinado a factores históricos materiais.   Esse seu materialismo pode , por isso,  ser visto,  ainda que talvez só parcialmente, como o principal traço diferenciador desta civilização. Exactamente por ter eliminado os factores supra-humanos e posto a tónica no papel exclusivo da humanidade na criação do novo padrão de universalidade, esse traço recebeu o nome de “humanismo.” Entre as consequências desta aposta no meramente humano, existe uma que tem passado despercebida. É que o humanismo, para se manter, teve de substituir o dogmatismo autoritário das antigas tradições por uma nova forma de tirania muito mais abrangente e invasiva que, por não deixar nada da conduta humana, mesmo nos aspectos mais íntimos e secretos, escapar ao seu controlo, se
  "Com a ajuda do Padre Theodore Hesburgh, presidente da Universidade de Notre Dame, Indiana - e membro do conselho de administração da Fundação Rockefeller - JD Rockefeller III conseguiu marcar uma audiência com o Papa Paulo VI, que na altura se debruçava sobre a questão do controlo da natalidade. Mas, poucos minutos depois do seu breve encontro com o Papa, em Julho de 1965, JD Rockefeller já se estava a censurar em voz alta por não ter sido suficientemente assertivo. Numa tentativa de o acalmar, Monsenhor Paul Marcinkus, mais tarde director do banco do Vaticano, sugeriu-lhe que escrevesse uma carta ao Papa, expondo-lhe os pontos que não tivessem sido abordados durante o encontro. Um dia depois, a 16 de julho de 1965, JD Rockefeller enviou, a Paulo VI, a sua carta sobre "a importância do problema da população ... e o papel que a Igreja poderia assumir na sua solução". O incidente parece um capítulo de um romance inédito de Henry James. O americano protestante e convicto
Imagem
  “Os homens imaginaram que o reconhecimento da divindade de Cristo os isentava da obrigação de levar a sério as suas palavras. Torceram certos textos do Evangelho de modo a tirar deles o sentido que queriam, enquanto conspiraram para passar em silêncio outros textos que não se prestam a tal tratamento. O preceito “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” é constantemente citado para sancionar uma ordem de coisas que dá a César tudo e a Deus nada. O ditado “O meu Reino não é deste mundo” está sempre a ser usado para justificar e confirmar o paganismo da nossa vida social e política, como se a sociedade cristã estivesse destinada a pertencer a este mundo e não ao Reino de Cristo. Por outro lado, nunca é citada a frase “Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra”. Os homens estão prontos a aceitar Cristo como Sacerdote sacrificador e Vítima expiatória; mas não querem Cristo Rei. A Sua dignidade real tem sido destituída por toda a espécie de despotismo pagão, e os povos cri
  Da eutanásia ao suicídio assistido   Há muito mais de uma década que observo a viragem suicida da cultura ocidental. O seu início remonta a muitas décadas atrás, quando eu ainda era estudante de medicina. Nessa altura, a questão chamava-se “eutanásia” e centrava-se nas pessoas cujo sofrimento era considerado grave e intratável e que eram incapazes de se matar - e no seu direito a que outras pessoas as matassem. Mais recentemente, a tónica foi colocada na morte “com dignidade” - o que significava sem sofrimento; assim, o debate alargou-se e passou a incluir pessoas capazes de se matarem a si próprias – mas, de uma forma que lhes causasse dor ou sofrimento. O direito solicitado era que outra pessoa as matasse mas com menos dor, em vez de elas se matarem a si próprias com dor. Actualmente, chamamos-lhe “suicídio assistido” e chegámos a um ponto em que não se coloca a questão da “necessidade”, mas no qual o direito exigido é o de se ser morto agradavelmente por outra pessoa. C