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  O capitalismo, segundo o Reverendo Heinrich Pesch, SJ, é , nada mais que, "usura patrocinada pelo Estado"; ou, por outras palavras, a "apropriação sistemática das mais-valias pelos detentores de capital" - o que é outro modo de dizer roubo. O capitalismo começou com o roubo da propriedade da Igreja e do povo através da operação de rapina que ficou conhecida na História como “Reforma”.  Sirico escreveu que “a Civilização cristã construiu a mais extensa rede de cuidados para os vulneráveis e pobres, que o mundo jamais conheceu”.  O capitalismo nascente destruiu os mosteiros e outras instituições religiosas que permitiam a existência dessa “rede de cuidados”, expulsando os camponeses das terras que amanhavam há centenas de anos a rendas irrisórias e criando hordas de famintos que deram, mais tarde, origem ao proletariado urbano, cujas condições inumanas de trabalho deram, por sua vez, origem às ideologias socialistas e comunistas.  R. H. Tawney diz isso mesmo no ...
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  O Livro da Sabedoria de Salomão já fazia parte da Bíblia antes de Cristo vir à terra. Os protestantes, por razões só deles conhecidas, decidiram apagá-lo, da sua versão da Sagrada Escritura. No entanto, os temas abordados pelo mais sábio dos homens mortais - o rei Salomão - no Capítulo II, talvez   expliquem essa decisão:   1 - “Disseram, pois, os ímpios, no desvario dos seus pensamentos: O tempo da vida é curto e fastidioso, e não há nenhum bem a esperar depois da morte; e não se conhece ninguém que tenha voltado da sepultura.” 2 - “Porque do nada fomos nascidos, e depois desta vida seremos como se nunca tivéramos existido; porque o fôlego das nossas narinas é como um fumo; e a razão uma pequena centelha num coração fugidio.” 3 - “Que, uma vez apagada, reduzirá nosso corpo a cinza, e o nosso espírito se dissipará como uma aragem subtil, e a nossa vida se desvanecerá como uma nuvem que passa, e se dissipará como a névoa   impelida pelos raios do sol, e venc...
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  O Estado moderno democrático e igualitário é mais uma aparência do que uma realidade. A sociedade moderna, como todas as anteriores, tem as mesmas duas castas governantes — a sacerdotal e a aristocrática: autoridade espiritual e poder temporal — que existirão onde quer que seres humanos se aglomerem numa colectividade maior do que uma família; e que existirão ora de maneira explícita, consagrada na constituição política nominal, ora de maneira implícita, invisivelmente entretecidas na grelha de uma constituição que não reconhece a sua existência mas que não as   pode impedir de representar a verdadeira distribuição do poder; castas que subsistirão como um código secreto no fundo de todas as constituições políticas, sejam democráticas ou oligárquicas, monárquicas ou republicanas, liberais ou socialistas, porque estão imbricadas na constituição ontológica e até mesmo biológica do ser humano e são compatíveis, funcionalmente, com qualquer organização nominal do poder político. ...
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  Poder-se-ia dizer que existem em nós duas vontades: a da razão e a dos sentidos. A primeira é a vontade racional, superior, e a segunda é a vontade sensual e inferior, também conhecida por apetite, carne, sentidos ou paixões. Nós somos homens pela razão, e, por tal motivo, quando desejamos alguma coisa só com os sentidos, não a estamos verdadeiramente a querer, enquanto a vontade superior ou racional não se inclinar a querê-la. Toda a nossa batalha espiritual se resume a este combate: a vontade racional, colocada no meio, entre a vontade divina e a vontade dos sentidos, é solicitada por ambas e tentada a se sujeitar a uma ou à outra. Grande pena e fadiga experimentam, especialmente no começo, os que estão mal-habituados, quando se resolvem a mudar a sua vida e a desprezar o mundo e a carne, dando-se ao amor e à servidão de Jesus Cristo. Os golpes que sua vontade superior ou racional sofre da vontade divina, por um lado, e da vontade sensual, por outro, sempre a guerrearem-na, são...
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  Nicolás Gómez Dávila; alguns aforismos: Se não formos herdeiros duma tradição espiritual, a experiência da vida  nada  nos ensinará. No homem inteligente, o único remédio para a ansiedade (inerente à condição humana) é a fé; nos tolos, é a “razão”, o “progresso”, o álcool, o trabalho. Os homens dividem-se entre os que tornam a sua vida complicada para salvarem a alma e os que perdem a alma para tornar a vida fácil. Uma sociedade irreligiosa não suporta a verdade sobra a condição humana. Prefere-lhe uma mentira, por mais idiota que seja. O que preocupa o Cristo dos Evangelhos não é a condição económica dos pobres, mas a condição moral dos ricos. O cristão moderno não pede a Deus que lhe perdoe os pecados; pede-Lhe que admita que não existem pecados. Nada torna mais evidente a realidade do pecado do que o fedor das almas que negam a sua existência. Segundo a moda de hodierna, ser-se cristão, é menos arrepender-se dos seus pecados, do que arrepender-se do cristianismo...
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  Curiosamente, Aristóteles já havia, com dois milénios de antecedência, advertido contra os riscos de uma aplicação indiscriminada do método matemático à filosofia da natureza. Aristóteles julgava, com efeito, existir na natureza um resíduo irracional e incognoscível, inerente à constituição da própria matéria —, no que a evolução posterior da ciência não cessou de lhe dar razão, embora a contragosto e sem o admitir em público; e ele concluía que o método demonstrativo-matemático só podia dar conta de realidades imateriais (de puras relações lógico-ideais, diríamos hoje em linguagem husserliana), e não da realidade sensível. Ao rejeitar aparentemente Aristóteles, a ciência renascentista deu-lhe razão no fundo, na medida em que, para poder matematizar a física, teve de se afastar cada vez mais da realidade sensível até a substituir totalmente por modelos matemáticos. A substituição do mundo da experiência por modelos matemáticos trouxe consigo a mania da uniformização, da simpl...
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                                                                                                               Zelensky, as himself                  Ucrânia, uma Nação Transgénera Neste momento, nos Estudos Unidos, as pessoas transgénero viram o seu estatuto mudar drasticamente. Ainda há pouco, sob as presidências de Obama e Biden, eram celebrados como activistas sociais progressistas, como a vanguarda e o orgulho da humanidade. Toda a gente os apoiava, admirava e os tinha como exemplos a seguir. E agora, num piscar de olhos, tornaram-se naquilo que realmente sempre foram, aberrações lamentáveis, miseráveis pervertidos a quem se deve evitar. Foram despedidos dos empre...