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Mostrando postagens de outubro, 2022
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                               A aceitação do absurdo como libertação   Há dias, o conhecido retransmissor de propaganda da CIA, Nuno Rogeiro, afiançava “existirem indícios" de terem sido os russos os fautores das explosões na ponte que liga a Crimeia à Rússia. E, um pouco mais à frente, no mesmo jornal, contava-se como essa dispendiosa obra de engenharia tinha sido levada a cabo após a ocupação da Crimeia em 2014, constituindo um motivo de orgulho nacional para os russos. As duas afirmações contradiziam-se. Uma dizia terem os russos investido milhões na construção duma das pontes mais extensas do mundo, a outra, dava a entender - não se concebe bem porquê - que os próprios russos a tinham, depois, tentado destruir. A contradição poderia ser resolvida rapidamente, através duma simples operação lógica que atentando nas premissas concluísse que uma impugnava a outra. Mas a generalidade dos leitores de jornais e telespectadores, não se dá ao trabalho de fazer esse tipo d
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                                                   “A Maturidade é tudo” (Shakespeare)   Em praticamente tudo o que tenho lido e ouvido sobre sexo , desejo e amor , reina a mais tosca e pueril confusão entre experiências que, embora completamente distintas, são todas elas associadas a esses termos; termos esses que, para aumentar a confusão, quase sempre são tomados como sinónimos. No seu nível mais imediato e fisiológico, o desejo é um fenómeno puramente interno, produto da química hormonal sem objecto definido e que, por isso mesmo, pode ser em seguida projectado sobre qualquer objecto real ou imaginário. É uma pura urgência fisiológica, um “desejo de gozar” que aparece sem a necessidade de nenhum excitante externo e pode ser satisfeito por mera fricção mecânica. Bem diferente é o desejo despertado pela visão directa ou indirecta de um objecto, de um corpo desejável. Nesse caso, invariavelmente, o factor excitante é algum traço sexual secundário ao qual o sujeito seja parti
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                                                                                                 So Much for Equality                                          «Santo Agostinho definiu a paz como “a tranquilidade da ordem”, tornando, assim, claro que é necessário haver ordem para poder existir paz.   A ordem, por sua vez, é simultaneamente fruto da inteligência e a primeira lei da inteligência. Onde vemos ordem, podemos ter a certeza de que aí está a inteligência.   Mas, o preço a pagar pela ordem é alto. Esse preço chama-se sujeição. Ou seja, para poder existir ordem tem de haver submissão.   A ordem do universo resulta de leis físicas que estabelecem relações de sujeição entre as criaturas, umas servindo as outras.   Na ordem humana essa sujeição só pode ser de natureza moral; isto é, sujeição a uma força moral que deixe livre o domínio do homem sobre a ordem física.    Se a sujeição do homem for de ordem física, trata-se de tirania. Esta, pode até acabar com todos os conflitos numa s
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                                                              O Mito Central do Novo Totalitarismo A palavra "fascismo" é hoje um motivo de repulsa; mas é também, cada vez mais, uma arma de repressão, utilizada pelos regimes ocidentais pós-democráticos.  Com efeito estes regimes  cada vez mais  apresentam características amplamente associadas ao fascismo. Com a "guerra ao terrorismo", a "pandemia" e a guerra na Ucrânia, tornou-se normal os governos no ocidente governarem por decreto, reprimirem os intelectuais e artistas independentes, fomentarem um racismo sistemático (sob o rótulo ironicamente orwelliano de "antirracismo"), permitirem a promiscuidade entre o poder das grandes empresas e o poder estatal, espalharem guerras intermináveis por todo o mundo, politizarem e, assim, controlarem, a religião e a vida familiar, protegerem e, até, financiarem a existência "de facto" de milícias para militares do regime ( v.g. Antifa) e criminali
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    Lisboa, 26 Ago. 2022.   A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou hoje o relatório sobre o sínodo da sinodalidade. O documento pede “uma  I greja  de portas abertas, que abrace a diversidade e acolha todos, excluindo as atitudes discriminatórias que deixam à margem a comunidade LGBTQIA+ e os divorciados recasados”.  O texto fala ainda em voto de celibato opcional                Pensamento confuso ou... total ausência de pensamento «Santo Agostinho definiu a paz como “a tranquilidade da ordem”, tornando, assim, claro que é necessário haver ordem para poder existir paz. A ordem, por sua vez, é simultaneamente fruto da inteligência e a primeira lei da inteligência. Onde vemos ordem podemos ter a certeza que aí esteve a inteligência. Mas, o preço a pagar para existir ordem é alto. Esse preço chama-se sujeição. Ou seja, para poder existir ordem tem de haver sujeição. A ordem do universo resulta de leis físicas que estabelecem relações de sujeição entre as criaturas, umas
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  Lisboa, 26 Ago. 2022.   A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou hoje o relatório sobre o sínodo da sinodalidade. O documento pede “uma  I greja  de portas abertas, que abrace a diversidade e acolha todos, excluindo as atitudes discriminatórias que deixam à margem a comunidade LGBTQIA+ e os divorciados recasados”.  " Se o cristianismo fosse apenas mais uma doutrina, não haveria problema em o reinterpretar mil vezes até que se transformasse, como aconteceu ao marxismo, até no seu oposto dialéctico. Mas a Ressurreição de Cristo é um facto único e imutável, de modo que, para mudar o sentido da Fé Cristã que esse facto determina, será preciso esperar pela ressurreição dos nossos Bispos e do Papa Francisco."                                Para um "Grande Recomeço" (Great Reset) no Céu    Como ateu, feminista, anti-racista, ambientalista, sexualmente inclusivo e adepto do trans-humanismo, eu, pessoalmente, não quero ir para o Céu. Mas tenho notado que os