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Mostrando postagens de janeiro, 2024
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        Papa dá um tapa numa beata chata. Dos Jornais (1/9/ 2017) : Papa Francisco revela ter tido sessões de psicanálise quando era mais novo.  Quando tinha 42 anos, Jorge Mário Bergoglio teve consultas com uma psicanalista que o “ajudou muito”. Agora, "sente-se livre"... (para dar tapas em beatas chatas). Perto do fim da vida, Sigmund Freud adoptou um novo género autobiográfico que poderíamos chamar de autobiografia alegórica . Um bom exemplo deste tipo de obra é o seu livro Moisés e o Monotaísmo . Aí, Freud, desenvolve a tese segundo a qual Moisés seria "um egípcio que os autores da Bíblia tiveram necessidade de transformar em judeu”. De onde teria tirado esta brilhante conclusão, Freud, nunca se deu ao trabalho de esclarecer. Mas, não é preciso ter uma Pedra da Roseta para conseguir descortinar a intenção implícita nesta frase. O que Freud realmente queria dizer era que Moisés foi um judeu que ele, Freud, estava interessado em transformar num egípcio. Porque q
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  A cena seguinte com Polus é uma obra-prima da arte platónica da comédia. No entanto, o tom sombrio, bem como as nossas experiências contemporâneas, recordam-nos constantemente que, numa sociedade decadente, o intelectual ridículo é um dos principais inimigos do espírito.   Polus está indignado. Como não consegue compreender a diferença entre a honestidade existencial e a argumentação intelectual, não compreendeu que é ele o motivo do embaraço do seu mestre, Gorgias e acredita que, a causa desse embaraço, é Sócrates, com as suas discussões sobre definições. Sócrates, de início, formula as condições para entrar em discussão com Polus. A condição envolve uma questão existencial: Polus terá de conter a prolixidade do discurso (makrologia) a que se entregou anteriormente, porque o interminável fluxo de clichés da sua retórica impossibilita a discussão. A condição imposta por Sócrates toca num problema, familiar a todos nós que já tivemos experiências com intelectuais de direita ou de
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  "O argumento de The Populist Delusion é o de que as sociedades actuais são dirigidas por uma elite bem organizada (elite apenas no sentido de ser a classe dominante). A "elite" é sempre uma pequena minoria que consegue vencer o resto da população simplesmente por estar organizada. Cem pessoas organizadas podem manipular e até aterrorizar mil pessoas desorganizadas, dominá-las e eliminá-las, se preciso, uma a uma. Além disso, de há uns decénios para cá, a pertença à elite ocidental tem sido determinada pela frequência de umas poucas universidades caras e exclusivas, com qualificações e competências muito restritas, tornando essa elite mais uniforme e unida do que jamais foi em qualquer outra época da história. ... A maioria das pessoas não gosta da ideia de que possa estar a ser manipulada ou de que lhe estejam a dizer o que deve pensar.  Ou, pelo menos, pensa que não gosta. Pensar por si próprio significa arriscar-se. E, Deus nos livre, de responsabilidades morais pes