O Mito Central do Novo Totalitarismo

A palavra "fascismo" é hoje um motivo de repulsa; mas é também, cada vez mais, uma arma de repressão, utilizada pelos regimes ocidentais pós-democráticos. 

Com efeito estes regimes cada vez mais apresentam características amplamente associadas ao fascismo. Com a "guerra ao terrorismo", a "pandemia" e a guerra na Ucrânia, tornou-se normal os governos no ocidente governarem por decreto, reprimirem os intelectuais e artistas independentes, fomentarem um racismo sistemático (sob o rótulo ironicamente orwelliano de "antirracismo"), permitirem a promiscuidade entre o poder das grandes empresas e o poder estatal, espalharem guerras intermináveis por todo o mundo, politizarem e, assim, controlarem, a religião e a vida familiar, protegerem e, até, financiarem a existência "de facto" de milícias para militares do regime (v.g. Antifa) e criminalizarem a oposição.

 O caso da Antifa, é paradigmático; na realidade é uma verdadeira milícia paramilitar irregular, cujos membros andam mascarados e que actua de forma em tudo semelhante à dos esquadrões fascistas italianos e à da Sturmabteilung nacional-socialista, em sintonia com operações das forças de segurança do sistema, coadjuvada pela propaganda dos mídia mainstream e por assédios online, financiada por oligarcas como Soros e gozando de considerável margem de manobra para operar à margem da lei, com o endosso das autoridades governamentais.

Tal como a Antifa original, uma ferramenta do Comintern stalinista criada contra os “social-fascistas”, ou seja, contra os social-democratas, a Antifa contemporânea define-se como “esquerdista” em oposição à “direita”, mas o significado desta distinção não é claro.

Durante a pandemia, por exemplo, seja por ter recebido ordens nesse sentido, seja por ter aderido espontaneamente à narrativa oficial, a Antifa  nos Estados Unidos e na Alemanha entreteve-se a ameaçar e agredir manifestantes anti-confinamento, enquanto publicações do regime, como o The Guardian e o The New York Times, apelidavam esses manifestantes de extremistas nazis. 

“Os membros da Antifa tornaram-se, assim, os soldados de infantaria de milícias paramilitares dos governos que supostamente, deveriam ser os seus inimigos de classe”. 

Como noticiou recentemente o Daily Telegraph “os graffitis com afirmações vagas sobre a queda do capitalismo foram substituídos por ameaças pessoais de violência sobre aqueles que não estivessem absolutamente de acordo com os decretos sanitários de Angela Merkel.”

Todos os alvos do Antifa,  são previamente apelidados de “fascistas” ou de “extrema-direita” sendo imediatamente erradicados da espécie humana e automaticamente alienados de todos os seus direitos - desde a liberdade de expressão e de associação, até ao direito à vida. 

A ideia que subjaz a esta actuação é mais ou menos a seguinte: como os "fascistas" não têm respeito pelos direitos humanos, então,  todos aqueles que o sistema resolva apelidar de fascista (todos os dissidentes) podem e devem ser agredidos, se não mesmo assassinados impunemente.

Foi este tipo perverso de estrutura formal de pensamento, que  permite actualmente aos governos violarem os mais espontâneos instintos éticos, enquanto transformam essa violação na prova da grandeza ética de quem os violou, que serviu de justificação a Himmler para exterminar os judeus.

https://im1776.com/2021/01/26/ur-antifascism/


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