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                                                                                                                           Os Branqueadores de Crimes  "Ser contra o aborto e a eutanásia não é ser de extrema direita, é ter uma opinião"  Sebastião Bugalho - Ó Sebastião, matar ou não matar o bebé, é uma questão de opinião?!              Lenine dizia que, quando se tira ao adversário a vontade de lutar, já se venceu a guerra. Hoje, esta verdade ainda é válida mas, controlar a opinião pública tornou-se bem mais decisivo do que alcançar vitórias no campo militar. A regra leninista converteu-se na técnica da “espiral do silêncio”: agora trata-se de extinguir, na alma do inimigo, não só a sua disposição para a luta, mas também a sua vontade de argumentar em defesa própria e o mero impulso de dizer umas tímidas palavrinhas contra o agressor.              O modo de alcançar esse objectivo implica o domínio de meios poderosos, mas é simples na sua essência: trata-se de atacar o ad
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  Vale a pena, nós portugueses, ouvirmos porque mete Angola (que, já não é nossa!): The CIA and Fake News (1985 British-Canadian TV report) (odysee.com) . Em 1985 uma TV canadiana (naquele tempo o Canadá ainda era um país livre) fez uma investigação subordinada ao tema:  "A CIA e as Fake News". Para o efeito, entrevistou vários ex-operacionais da CIA que estiveram em Angola, durante a guerra civil pós-"descolonização exemplar".  Segundo eles: "Com o fim da guerra do Vietname, milhares de agentes da CIA voltaram para casa e literalmente não havia secretárias, nem trabalho, para tanta gente. A moral estava em baixo. Era preciso arranjar uma nova guerra para os ocupar.  Alguém se lembrou de irmos para Angola apoiar Holden Roberto, da FNLA, o nosso "Good Guy", pago há 40 anos pela CIA, (é engraçado que recentemente apareceram notícias nos jornais relatando que, segundo documentos revelados pela Wikileaks, Eduardo Mondlane, fundador da FRELIMO e Amílcar Ca
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                                                                                                                                                                                                      Alpalhão                                                              DOMINGO NO ALENTEJO           Quase alegre, quase,           Quase triste, quase,           Não sei onde, algures, em qualquer taberna           Qualquer simples, terna,           Banal concertina           Mói teimosamente sempre a mesma frase.          Recomeça, insiste, - alegre ou triste? - insiste,          Nunca mais termina …           Pobre e cristalina,           Popular, vulgar,           Nada tem a frase de particular           Mas, lançada à branda brisa vespertina           Que ma traz,           Distante,          Quase alegre, quase,          Quase triste, quase,           Não sei por que algures, essa concertina,           Resignadamente, mói a mesma frase.          Vai a ir adiante,          Logo torna atr
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                                                                                                                                                                                                                  O REINO DA QUANTIDADE É notável que, em todo o conjunto daquilo que constitui propriamente a civilização moderna, qualquer que seja o ponto de vista em que nos coloquemos, temos sempre de constatar que tudo parece cada vez mais artificial, desnaturado e falsificado; muitos dos que fazem hoje a crítica desta civilização são, no entanto, também influenciados por ela, mesmo quando tentam não penetrar muito nela. Parece-nos, pois, que basta um pouco de lógica para se poder dizer que, se tudo se tornou assim tão artificial, a própria mentalidade a que corresponde este estado de coisas não poderá  ser certamente menos artificial do que tudo o resto no mundo moderno e que portanto deve também ela ter sido «fabricada» e não espontânea; e assim que tivermos feito esta simples reflexão,
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                                                   Materialismo e Transubstanciação   Um dos leitmotiv , da revolta dos primeiros filósofos modernos contra a filosofia escolástica [1] , consubstanciou-se na substituição da concepção aristotélica hilemorfista [2] da natureza das substancias físicas, por uma das várias concepções defendidas pelo mecanicismo [3] Acontece que, quando bem estudada, esta mundivisão mecanicista defendida por Galileu, Descartes e Newton, veio a revelar-se necessariamente incompatível com a Doutrina Cristã , sob diversos aspectos. Tomemos o   exemplo da doutrina cristã da Transubstanciação [4] ; enquanto, esta, à luz do hilemorfismo, é perfeitamente aceitável fazendo todo o sentido, se olhada pelo prisma da filosofia mecanicista transforma-se   em pura irracionalidade. Vejamos porquê: Se bem atentarmos, o hilemorfismo está inteiramente de acordo com o senso comum quanto ao modo de distinguirmos, entre as coisas da nossa experiencia diária, quais c
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                                                                                                        nº 5 da série aborto                                                  De volta à caverna de Platão                  A narrativa padrão sobre o Iluminismo é a seguinte: como a religião se baseia numa fé cega, os fundadores do pensamento ocidental moderno procuraram libertar a ciência e a filosofia do seu abraço irracional, reduzir ou eliminar a sua influência na vida pública e reorientar, até a vida privada dos cidadãos, para a luta por um mundo melhor, em vez de gastarem tempo a prepararem-se para uma ilusória vida depois da morte.  Ora, isto é exactamente o contrário do que realmente aconteceu. De facto, os modernos não rejeitaram a religião por se basear numa fé cega; seria mais correcto dizer que acusaram falsamente a religião de se basear numa fé cega para poderem justificar a sua rejeição e elaboraram uma nova concepção do que deveria ser considerado "racional" na es
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                                                                                              Tumultos em França "Os seres humanos relacionam-se naturalmente uns com os outros de uma forma que pode ser ilustrada por meio de círculos concêntricos.   As nossas lealdades e responsabilidades imediatas dizem respeito aos membros das nossas próprias famílias nucleares e amigos.   No círculo concêntrico seguinte estariam os membros das nossas famílias alargadas, em relação aos quais também devemos um certo grau de lealdade e responsabilidade, mas em que a dívida não é tão grande como a que temos para com a nossa família direta.   No círculo seguinte, para além deste, estão os nossos compatriotas, a quem devemos lealdade e em relação aos quais temos alguma responsabilidade, mas que não são tão grandes como a lealdade e a responsabilidade que temos para com as nossas famílias alargadas, já para não falar das nossas famílias mais próximas.   No círculo mais exterior estão as outras nações e