William (AKA Lia) Thomas, campeão de natação feminina


                                  A PROBLEMÁTICA DOS ATLETAS TRANS CHEGA A PORTUGAL

                                                                                      ou, 

                                                           EM DEFESA DO GAJO DE ALFAMA


Estudos científicos recentes, levados a cabo pelo INFARMED, detectaram um aumento surpreendente de lesões testiculares, ocorridas no decurso de eventos desportivos, em atletas do sexo feminino .

"Passámos, de zero casos, ainda há poucos anos, para números alarmantemente significativos", declarou um especialista da referida agência governamental, sobejamente conhecida dos portugueses pela independência e rigor científico demonstrados durante a recente crise de medidas sanitárias; "trata-se de um fenómeno que a ciência ainda não conseguiu explicar", acrescentou.
M.S., Professor da Nova Medical School (faculdade que, apesar da parolice do nome em inglês, é portuguesa) e quadro superior da Fundação Champalimaud - embora, não querendo comprometer-se com uma afirmação que adivinhava polémica e pretendendo, por isso, manter o anonimato - sugeriu, a propósito, numa conversa particular, que seria talvez difícil, a um ser humano do sexo feminino, contrair uma lesão testicular, pelo simples facto de… não ter testículos. 
E, discorreu:
"- A evidência mostra-nos que, no que diz respeito à espécie humana, só os homens têm testículos.
  - As lesões testiculares, como o próprio nome indica, ocorrem apenas em testículos.
  - Portanto, só homens podem ter lesões testiculares.
  - Logo, os atletas que apresentam lesões testiculares, por muito que imaginem o contrário e a legislação da República até o corrobore, têm necessariamente de ser homens, e nunca seres humanos do sexo feminino." 
Defendeu.

Estas, afirmações, secretamente gravadas por um colega de departamento, que lhe cobiçando a cátedra e com o intuito de o prejudicar, as publicou nas redes sociais, apareceram, no dia seguinte, em grandes parangonas, na primeira página do Correio da Manhã, originando uma tempestade política e mediática que apagou do mapa, por momentos, a guerra da Ucrânia:

"Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa Nega Realidade das Lesões Testiculares Femininas".

As organizações LGBTs, em peso, vieram a terreiro rejeitar liminarmente semelhantes afirmações, que os fact checkers da Reuters, SIC, TVI, CNN, Facebook e demais redes socais, em coro uníssono e unânime, logo catalogaram como falsas.

"Fofinha Queriducha", porta voz do movimento trans em Portugal ameaçou que "essas manifestações de intolerância por parte de representantes da extrema direita sexista e transfóbica não podem, de forma alguma, ser toleradas numa sociedade que se pretende, cada vez mais, tolerante, inclusiva e diversitária!"
 E, exigiu uma revisão constitucional que "assegure às mulheres o Direito ao Testículo".

Nuno Rogeiro e José Milhazes lembraram, com pertinácia, que, na Rússia putinista, o acesso ao testículo, está legalmente vedado às mulheres, exortando, de seguida, os países da NATO a enviarem, sem mais delongas, munições com urânio empobrecido para a Ucrânia porque "mais vale uma russa radioactiva que duas, com os ditos a voar".

Miguel Guimarães e Filipe Froes, anunciaram uma vacina 100%  segura e 100%  eficaz contra a agenésia testicular, mas que só será susceptível de alcançar a imunidade de grupo se for inoculada a 100% da população - em doses trimestrais e por tempo indeterminado.
 Aproveitaram a ocasião para desvalorizar alegados conflitos de interesse, seus, com a indústria farmacêutica, argumentando, com os jornalistas que insistiam em trazer à baila tão desagradável assunto, que "conflitos de interesse há muitos, seus palermas…"

O Expresso, por seu lado, com a seriedade e isenção que se lhe reconhecem, publicou um artigo de três páginas com uma recensão exaustiva subordinada ao tema:

 " Lesões Testiculares Femininas, SNS e Seguros de Saúde - um Tema Pendente".


Daniel Sampaio, tartamudeou aos microfones que "com o devido respeito, penso que as palavras do meu ilustre colega de medicina, configuram um tipo de raciocínio retrógrado que, pegando nos dados da realidade apreendidos pelos cinco sentidos e formando com eles premissas auto-evidentes, pretende, através de silogismos lógicos válidos, atingir conclusões necessariamente verdadeiras". 
Segundo, o eminente psicólogo, esse tipo de operação intelectual - "que, para certas escolas filosóficas e todas as principais religiões monoteístas, constitui o traço distintivo próprio do ser humano" - está ultrapassada, pois restringe o direito de cada um pensar o que bem lhe apetecer, sem constrangimentos lógicos e ao arrepio da estrutura da realidade, da verdade, do bom senso - numa palavra, do Logos
E, continuou: "imagine, agora, que os cidadãos, desligavam a televisão, se abstraíam da propaganda constante a que estão submetidos 24/7 e voltavam a  ser capazes encadear raciocínios lógicos desse tipo; é bem provável que começassem a questionar as narrativas oficiais pelo mero facto de serem falsas, absurdas e não terem a mais remota correspondência com a realidade.
 Seria o fim da modernidade, tal como a conhecemos! 
Para não ir mais longe, ninguém se teria deixado "vacinar"; todos se teriam recusado a usar  máscaras; ninguém teria permitido que o Estado o encarcerasse na sua própria casa; estariam, agora, a exigir aos respectivos governos que parassem de financiar a guerra na Ucrânia com o erário público e alcançassem uma solução negociada com a Rússia; com toda a certeza, nenhum dos dirigentes actuais ocidentais teria jamais chegado ao poder; a globalização estaria condenada, bem como o combate ás alterações climáticas, a revolução sexual, o Darwinismo, o ateísmo, etc. etc."... 
"É bom de ver que nós jamais permitiremos que tal aconteça - teria sido em vão que matámos, há dois mil anos, o Logos Encarnado, e andámos, desde aí, a tentar apagar todo o Seu legado da face da Terra!", concluiu, enigmático.

Uma reportagem de rua captou em directo a opinião dum gajo de Alfama, que disse: 
"Vamos lá ver uma coisa; tudo bem, sim senhora, com todo o respeito, mas...  eu estive na Guiné!
 E, lá, os senhores generais podiam vir com, ai e tal e a estratégia e mais o Sun Tzu e o Clausewitz e o camandro, que eu é que andava, ali, no meio do mato, sujeito a levar com um balázio, digamos, no c....!| 
Portantos, quando esses xerifes, lá porque tinham cinco estrelas nos ombros, se punham com essa conversa da treta e não ouviam o que, aqui o je, tinha para dizer - que eu vi, com estes olhos, ninguém me contou - era certo e sabido que a coisa dava para o torto!
 Ou seja, por outras palavras, o que eu queria dizer, era o seguinte: as experiências reais dos soldados  que estão em contacto directo com a realidade da guerra são muito mais, complexas, profundas e abrangentes do que aquele pequeno recorte da realidade que os srs. generais estudam sob o nome de Ciência Estratégica
Mutatis mutantis, podemos dizer que o conjunto de experiências reais vividas pelo comum dos mortais e o repositório dessas experiências acumulado ao longo de gerações (aquilo que outrora, se entendia por cultura) é que estão mais próximos de captar a Realidade; as diversas ciências são apenas pequenas fracções dessa realidade que, embora sectorialmente mais aprofundadas, só por si, se não forem reintegrados na realidade geral e não fizerem sentido dentro dela, não têm qualquer valor.  
O mesmo é verdade para todas ideologias, construções filosóficas, económicas, artísticas, arquitectónicas, etc.
O problema surge quando se começam a tomar esses pequenos recortes da realidade, necessariamente limitados e circunscritos, pela realidade em si, como os cientistas, ideólogos e filósofos modernos - e  os senhores generais -  têm tendência para fazer, e se tenta explicar (e governar) o mundo apenas com base nesse pequeno nicho de conhecimento e se persiste à outrance no erro, apesar de todas as evidências em contrário.
Quando o fazemos, é como se nos tivéssemos auto imposto aquelas palas dos burros que só  deixam ver numa dada direcção; ficamos como os sábios, de que falam os Evangelhos, cegos para aquilo que uma simples criancinha consegue ver. 
Foi a estupidez destes cegos guiando cegos que, em última análise, nos levou a Auschwitz, ao Gulag e aos 1,5 milhões de mortos da descolonização "de  Abril" e agora, com a "pandemia", as "alterações climáticas" e a guerra na Ucrânia, etc. está a pôr tudo maluco, outra vez.

E, mais, a minha Vanessa, que é tal e qual a mãezinha e tem a mania que sabe tudo, ontrodia, quando estávamos a degustar uns  petits escargots a la portugaise e a mamar umas jolas estupidamente geladas ali no Escondidinho, até me disse - e eu vou tentar reproduzir ipsis verbis - que a ciência moderna se limita a lidar com modelos teóricos que fazem previsões falsificáveis (isto é, susceptíveis de poderem vir a ser provadas falsas), mas que ainda não se provou serem erradas; modelos esses que, fazem assumpções mínimas (elegantes), e se aplicam ao maior número de casos possíveis (robustos)

Ora isto é completamente diferente de se dizer, por exemplo, que qualquer asserção que afirme e negue o seu predicado ao mesmo tempo e da mesma forma, não pode ser verdadeira; ou que as partes são menores que o todo; ou que duas coisas iguais a uma terceira, são necessariamente iguais entre si. 

Estas últimas, não são previsões; são leis universais sobre as relações puramente formais entre sinal e significado, as quais existem num aspecto da realidade intemporal e conceptual. 

Este, conhecimento que é evidente por si mesmo (ou seja, o simples conhecimento do significado dos termos é suficiente para afirmar a certeza) é chamado, em epistemologia, de intuitivo

  O conhecimento intuitivo diz respeito a coisas que não podem ser de outra forma as coisas que são verdadeiras e conhecidas como verdadeiras porque devem ser verdadeiras em todas as circunstâncias, ou seja, universalmente, são chamadas racionais

Mas, pelo contrário, chamam-se  empíricas, tanto às coisas que, para a ciência moderna, são tidas por verdadeiras, só porque se encaixam num modelo elegante mas robusto de matéria em movimento, como às previsões desses mesmos modelos, sendo ambas passíveis de virem a ser provadas falsas por ulteriores observações. 

Tanto assim é, que até mesmo a mecânica newtoniana, hoje sabe-se ser válida apenas para casos macroscópicos, em distâncias não-astronómicas, perto da superfície da Terra, onde os incrementos de tempo são arredondados ao segundo mais próximo, e tudo isto para objectos que não se movem perto da velocidade da luz. 

E, quando assim é, não há mais nada a dizer!

Portanto os modelos empíricos, construídos pelo, assim chamado, método científico, apenas dizem respeito a não racionais, embora pressuponham esses racionais - já Aristóteles dizia que o conhecimento científico pressupõe um conhecimento pré-científico (os referidos racionais universais), que o precede e que ele não pode esquecer nem contraditar, sob pena de entrarmos no reino da loucura.

 Trocando por miúdos, a ciência moderna lidando com modelos e previsões susceptíveis de poderem vir a ser provados falsos e versando apenas sobre não universais, nunca pode ser fonte de autoridade absolutamente nenhuma, pelo simples facto de não lidar com conhecimentos racionais universais, ou seja com certezas absolutas.

Houve um tempo em que tomar Talidomida, ou submeter miúdos irrequietos a Leucotomias Frontais (preconizadas pelo nosso prémio Nobel, Egas Moniz) deixando-as uns vegetais para o resto da vida, era seguir a ciência

Exemplos como estes, são mato, na história da medicina .

Mas, disto, ninguém fala!

Ergo, todos esses aldrabões que vêm para a televisão dizerem-nos para "seguir a ciência", não passam disso mesmoduns grandessíssimos vigaristas - ou ignorantes.

 O que eles estão a dizer na sua novilíngua Orwelliana é, "façam o que eu lhes mando, e calem o bico!"

  Ora no caso das gajas e dos seus putativos testículos, a ciência e a ideologia contradizem gritantemente o tal conhecimento pré-cientifico intuitivo (em sentido relevante) e a experiência geral comum da humanidade, que a precedem  - no fundo, aquilo a que os poderosos e o exército de intelectuais, artistas e demais idiotas úteis que os servem, gostam de apelidar de preconceito, quanto o contrapomos à loucura  do dia que eles nos querem impor.

 E, é por isso que, essa marmanjada do  INFARMED pode vir, para aí, à vontade, com a ciência para aqui e a ciência para acolá e o caraças, que eu quero é que eles vão, todos, ter meninos pela barriga das pernas, O.K.?!" 

Mas, não tendo sido transmitido em horário nobre e não passando dum gajo de Alfama, não obteve nem um like.


O governo, por seu lado, prontificou-se a reunir, num prazo razoável de tempo, com o intuito de procurar estudar a hipótese da criação de uma comissão ad hoc, com representantes de todos os órgãos de soberania e da sociedade civilpara acompanhar de perto, nas suas diversas vertentes, tão premente e fracturante assunto - e pediu ao SIS para investigar, com prioridade absoluta, as inegáveis ligações (segundo denúncias anónimas), do tal "Professor" a organizações terroristas de extrema direita, nomeadamente à Igreja Católica.

"Vamos decretar tolerância zero ao negacionismo testicular feminino" assegurou o  primeiro ministro; "a inflação galopante, o aumento exponencial do número de famílias a viverem abaixo do limiar da pobreza, o massacre económico da classe média, a dívida pública estratosférica e a persistência duma mortalidade geral anormalmente elevada, não nos farão desviar daqueles que são, para um Estado democrático europeu, objectivos prioritários" - descansou, António Costa, os portugueses. 

Prometeu ainda, a inclusão da vaselina no cabaz dos produtos com IVA a 0%.
  Entretanto, numa confirmação inequívoca das suspeitas que sobre ele impendiam, o ex Professor (que, preventivamente, havia sido exonerado de todos os seus cargos - in dubio pro trans, como defendiam os latinos - segundo a nova edição, correctamente revista, da História do Império Romano de Edward Gibbon) pediu asilo político à Rússia, pretensão prontamente atendida:

"Queria, mas era, que esses filhos duma g´anda p... apanhassem uma  orquite do c... para verem como elas mordem - p... de m...!", adiantou ele, visivelmente agastado, em declarações à RT, mal aterrou no Aeroporto Internacional de Moscovo, onde foi recebido por um grupo representativo de mulheres russas que, aparentemente - em mais uma prova do atraso civilizacional do seu país - não possuíam testículos.

JFM

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