Cada
vez são mais aqueles que se preocupam com os efeitos desumanizantes da tecnologia
moderna, particularmente com o uso omnipresente do smartphone, no qual , sem
exagero, a geração mais jovem está a ficar viciada.
(Para
mim, toda a tecnologia não passa uma paródia da verdadeira sabedoria - Satanás
imitando Deus, como só ele sabe e gosta, mas de uma forma crassa e
materialista, já que é incapaz de o fazer de outra forma.)
O diabo não é tolo; trabalha por etapas: a partir de desejos e preocupações
aparentemente inocentes, prende-nos cada vez mais nas suas malhas, até que por
fim estejamos a pensar, a sentir e a consentir em coisas que nunca teríamos pensado, sentido nem consentido, no início.
Quando
nos tivermos tornado tão viciados no uso dos nossos smartphones que já não
consigamos imaginar a vida sem eles, introduzir-nos-á num novo nível e depois
noutro e assim por diante até chegarmos a um ponto em que nos veremos forçados a tomar uma
decisão consciente sobre se devemos continuar no mesmo caminho ou voltar atrás.
…
Talvez,
quando acordarmos, já nos seja interdito qualquer tipo de actividade económica
sem que previamente tenhamos consentido em receber algum tipo de “etiqueta” ou “marca” através do
nosso Smartphone, ou até mesmo de um implante … As coisas parecem encaminharem-se
nessa direção.
Nessa
altura, teremos que escolher entre continuar a disfrutar dos benefícios
mundanos a que estamos habituados – ou, até, de benefícios
bem maiores - ou mantermo-nos espiritualmente livres.
Para
continuar a usufruir de todas essas coisas, talvez tenhamos de fazer algo semelhante ao
que foi exigido aos primeiros cristãos; algo como jurar lealdade aos antigos
deuses romanos; mas, algo ainda mais sério, nas suas implicações, pois exigirá
de nós, não apenas um gesto externo, mas um verdadeiro acto interno de
submissão.
Quem
optar por manter os privilégios do sistema, e quiser levar uma vida normal, com
dinheiro, conforto material e todas as vantagens da modernidade, terá que fazer
um compromisso daquele género - mas com a 'Besta”.
Terá
de aceitar sua "marca", para poder participar, como cidadão, no governo
global.
Histérico
propagador do medo? Talvez!
No
entanto, para aqueles cujos olhos estão abertos e prestam atenção às
advertências vindas da Tradição, os sinais dos tempos apontam nessa direção.
William
Wildblood, Quinta feira, 8 de Dezembro de 2016
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