REQUALIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES SEXUAIS
As relações românticas e sexuais sempre foram algo privado. Os momentos íntimos da vida de um casal eram considerados momentos especiais que, como tal, não deveriam ser manchados pela exposição pública. A Revolução Sexual das décadas de 1960-1980 redefiniu a privacidade passando a encará-la como uma repressão patológica.
Durante essas décadas, práticas sexuais que eram até então consideradas tabu e/ou contrárias à instituição do casamento, foram não só normalizadas, como defendidas e incentivadas.
A maior parte desta campanha propagandística contra as normais relações entre os dois sexos incidiu sobre as mulheres, seguindo o estereótipo de que elas seriam mais facilmente influenciáveis e manipuláveis do que os homens e tendo incidido sobretudo na promoção da dissociação entre sexo e procriação, através da legalização, nomeadamente, do aborto e do uso da nova pílula contraceptiva oral (PCO).
Ao contrário do aborto, que continua a ser controverso, a pílula contraceptiva oral é, hoje, amplamente aceite. Milhões de mulheres usam-na. No entanto, a maioria dessas mulheres não faz a mínima ideia das consequências negativas da pílula.
A primeira PCO chegou ao mercado dos EUA em 1960.
Chamava-se Enovid e foi um medicamento de grande sucesso. Em 1965, havia mais
de 6,5 milhões de utilizadoras e 89 milhões de dólares em vendas anuais.
No entanto, à medida que mais PCOs ficaram disponíveis e mais mulheres as tomaram, o problema tornou-se demasiado grande para ser ignorado.
O lançamento do livro "The Doctor's Case Against the Pill" (Médicos contra a pílula), de 1969, levou o Senado dos Estados Unidos a realizar audiências sobre a segurança das PCOs que revelaram alguns factos sobre o estrogénio e a progesterona, incluindo o papel do estrogénio como hormona do stress - e "o stress é para o cancro o que o fertilizante é para o trigo".
Sentindo-se pressionadas, as empresas farmacêuticas produziram PCOs com doses mais baixas de estrogénio e progesterona e a FDA viu-se obrigada de editar um folheto informativo sobre os efeitos secundários da pílula.
Mas, pouco tempo depois, cientistas vieram declarar que, afinal, o facto de se fumar enquanto se tomava a OCP é que era a verdadeira causa dos coágulos sanguíneos.
Afinal havia outro culpado - o tabaco.
O governo federal dos EUA, sentindo-se aliviado,
pôde assim, no final dos anos 70, subsidiar as prescrições de PCOs nas clínicas
de 2.379 dos 3.099 condados dos EUA.
Seja como for, o facto é que as "baixas doses" de PCO actualmente utlizadas continuam a ser suficientemente elevadas para alterar radicalmente as hormonas reprodutivas das mulheres.
As PCO são hormonas vindas do exterior que reprimem a produção hormonal natural da mulher, tal como os esteróides anabolizantes suprimem a produção natural de testosterona nos homens.
Os efeitos secundários das PCO incluem aumento de peso, depressão, alterações da visão, diminuição da líbido, relações sexuais dolorosas, coágulos sanguíneos, acne, hirsutismo (ou seja, crescimento de pêlos como num homem) e aumento do risco de cancro.
No entanto, se uma mulher sentir algum destes efeitos indesejáveis, o protocolo médico oficial aconselha os médicos a simplesmente mudarem a marca da PCO.
Mesmo que as mulheres não estejam à procura de sexo, as PCOs são na mesma usadas como um método de controlo as hormonas femininas naturais. Às raparigas, na adolescência, são passadas massivamente receitas de PCOs, apesar dos poucos ou nenhuns dados sobre as consequências à la long da utilização de hormonas exógenas durante a puberdade.
Às mulheres com relacionamentos sérios ou casamentos são habitualmente prescritas PCOs para garantir que não surjam inesperadas perturbações nas respectivas carreiras profissionais e possam assim continuar a ascender na escada corporativa sem que indesejados bebés lhes venham atrapalhar a vida.
No entanto, nenhuma destas mulheres é informada de que a pílula - essencial para este curioso conceito de “libertação” da mulher - causa depressão, aumento de peso e perda da líbido, o que, em última análise, as torna física e emocionalmente menos atractivas, contribuindo assim para que muitas delas fiquem sozinhas - mais as suas bem sucedidas carreiras profissionais.
Se somarmos a isto o declínio já existente da testosterona devido aos químicos desreguladores endócrinos cada vez mais omnipresentes e aos efeitos duma sociedade cada vez mais efeminizada ficaremos com um panorama bem sombrio.
Embora a revolução sexual e a AOC tenham sido muito bem-sucedidas na perturbação das relações tradicionais entre os sexos, a guerra farmacológica do sistema contra as normais relações entre homens e mulheres estava apenas a começar.
À prescrição em massa da OCP seguiu-se, sem problemas de maior, nos anos 1980-1990, o advento de novos medicamentos antidepressivos - os inibidores selectivos dos receptores da serotonina (ISRS) - cujos efeitos contribuíram dramaticamente para um ainda maior isolamento de homens e mulheres.
Ao contrário dos medicamentos psiquiátricos mais
antigos, os ISRS foram apresentados e vendidos como se fossem praticamente
isentos de efeitos secundários. No entanto, sabe-se que os ISRS causam inúmeros
efeitos indesejáveis em ambos os sexos - incluindo aumento de peso, aumento da
sonolência, ansiedade, agitação, insónia, disfunção sexual, impotência e
problemas de ejaculação.
Além disso, o uso alargado em crianças levou a um
aumento das tendências suicidas.
Mas, tal
como acontece com as OCPs, qual é o conselho do establishment para um
doente que apresente estes efeitos
adversos, mesmo que sejam pensamentos suicidas? Mudar para outro SSRI.
Estes pobres homens e as mulheres passam, assim
pela vida feitos zombies sonâmbulos perdendo para sempre as emoções, incertezas e
alegrias do namoro e do romance tradicionais.
Mas, valerá a pena tentar encontrar alguém na vida real com quem casar, constituir família e ter filhos, se temos à disposição a alternativa de podermos facilmente aceder uma experiência híper-estimulante à velocidade da nossa ligação à Net?
A Internet oferece uma infinidade de opções para indivíduos frustrados que se afastaram das verdadeiras relações humanas. A pornografia não é apenas um prazer ocasional: 30% de todos os descarregamentos da Internet são de pornografia e estima-se que 87% dos homens e 28% das mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos vêem pornografia pelo menos uma vez por semana.
A pornografia moderna serve, assim, como substituto da vida real, normalizando - pelo menos na cabeça dos utilizadores - comportamentos atípicos e criando expectativas a nível sexual que dificilmente serão possíveis de realizar na vida real e tornando assim frustrantes as relações com seres humanos reais do sexo oposto.
Numerosos estudos indicam que a utilização
frequente de pornografia está associada a uma sobre-estimulação psicológica e
neurológica, seguida de fenómenos de habituação e tolerância (tal qual como a
cocaína, ao afectar os receptores de dopamina no cérebro).
Uma vez que o vício da pornografia é maioritariamente masculino, é apenas uma questão de tempo até que mais homens comecem a usar brinquedos sexuais. Os meios de comunicação social mainstream, como a Men's Health, já estão a encorajar os homens a castrarem-se usando brinquedos durante as relações sexuais com uma mulher.
As mulheres há décadas que vêem sendo industriadas
para agirem como homens, sendo-lhes martelado no bestunto, desde o berço, que se devem
concentrar nas suas carreiras, em vez de serem esposas e mães como as "atrasadas" das suas mães e avós.
Para além da dependência financeira do Estado,
existem também dependências psicológicas. Os homens e as mulheres solteiros têm
mais tendência para viver em grandes agregados populacionais onde é quase
impossível fugir da alienação geral.
Os homens que abraçam os naturais e tradicionais interesses masculinos centrados na segurança física e financeira da sua família, combinados com mulheres que orgulhosamente desempenham actividades domésticas e caseiras, formam pares complementares de seres humanos altamente funcionais e auto-suficientes, dedicados à sobrevivência e felicidade um do outro e quando esse par altamente funcional tem filhos, torna-se mais interessado no futuro e na sobrevivência da sua sociedade.
Alguns líderes mundiais, como Vladimir Putin e Viktor Orbán, compreenderam este facto. É por isso que as suas políticas favoráveis à família são histericamente denunciadas como "sexistas" e "xenófobas" pelas elites plutocráticas ocidentais que precisam duma sociedade divida e atomizada para melhor a poderem controlar e explorar.
Se quisermos sobreviver e prosperar nesta distópica Nova Ordem Mundial, temos de rejeitar todas as interferência externa nas nossas relações mais íntimas – rejeitando as criminosas mensagens que, no que respeita às relações entre os dois sexos, nos são transmitidas 24/7 pelos sistemas educativos, pelos meios de comunicação social e pela indústria do espectáculo.
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