Os EUA e os Motins Raciais Franceses

 A Wikileaks  publicou há  tempos alguns telegramas confidenciais de 2010  da embaixada dos EUA em Paris, à luz dos quais os motins que estão a ocorrer em França ganham uma nova dimensão.

Nestes memorandos, o magnata de Hollywood Charles Rivkin, nomeado embaixador em França pela administração Obama, esboçava, numa linguagem inclusiva e diversitária, um plano de sete pontos para organizar os negros e os magrebinos residentes em França numa força política com voz activa no seu país de acolhimento.

 Rivkin lamentava o facto de as instituições francesas serem "esmagadoramente brancas" e elaborava um plano para, através da criação de novos meios de comunicação social, ONGs e instituições educativas apoiadas pelo Departamento de Estado norte-americano, alterar esse estado de coisas.


Com o objectivo confesso, de des-europeizar a França, o embaixador norte-americano preconizava a necessidade de "intensificar o nosso trabalho junto de museus e outras instituições educativas francesas para conseguir uma reforma dos currículos de história a ensinar nas escolas" com o fim de endoutrinar os jovens, "criar novos activistas políticos que partilhem os nossos valores", influenciar a juventude francesa por meio de parcerias empresariais, concursos nacionais e eventos de sensibilização? etc.".


Rivkin utilizou os seus contactos em Hollywood para levar celebridades americanas como Samuel L. Jackson aos guetos franceses.

Destas iniciativas, surgiram vários activistas e instituições anti-racistas.

 

Figuras como Diallo – a mais conhecida activista francesa - e Tara Dickman do "Collective Against Racial Profiling" (um grupo anti polícia) tornaram-se proeminentes graças à respectiva promoção pelos meios de comunicação social norte americanos, tendo sido levadas para a América através de ONGs financiadas pela embaixada americana, para serem treinadas em técnicas de agitação, já antes utilizadas em motins raciais em cidades como Chicago, Filadélfia e Detroit (com os resultados que podem ser observados em imagens facilmente acessíveis nas redes sociais).


Dickman, por exemplo, defendia a necessidade de aplicar em França estratégias semelhantes às já utilizadas nos EUA,  por meio da promoção e financiamento de uma verdadeira avalanche de processos judiciais de "cariz racial" contra a polícia, com o intento de intimidar os seus agentes e limitar a sua capacidade de fazer cumprir a lei pelos africanos e argelinos.

O resultado obtido foi também semelhante ao americano: a polícia ficou praticamente neutralizada para combater o “crime não-branco”, paralisada sob uma imensa pressão legal, mediática e política coordenada a nível global.


U.S. Embassy in France makes outreach to minority communities a top priority | The World from PRX


 França, outrora um país relativamente seguro, está agora a ser consumida por uma onda de violência étnica/racial, como se pôde ver recentemente, por exemplo, num vídeo chocante de uma criança pequena e a sua avó a serem brutalizadas na rua por negros 


Video of Violent Attack on Grandmother and Child Sparks Uproar in France (newsweek.com)


 e na história duma rapariga branca de 12 anos raptada, violada e torturada até à morte por um argelino.


Schoolgirl’s Killing Shocks France and Fuels Right-Wing Fury - The New York Times (nytimes.com)


 Hoje, a França é quase tão perigosa como o México e certas cidades dos EUA.


​​France is now more dangerous than Mexico | The Spectator


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