Este é o busílis da questão: todos os pressupostos básicos da modernidade são falsos e demonstravelmente falsos. O iluminismo mais não foi que a humanidade a tentar libertar-se dos constrangimentos da... Realidade; e a substituição desta por "ideologias" (cada uma mais louca do que as outras) e por "a ciência".
Desde aí a história da humanidade tem-se resumido às sucessivas tentativas dos "especialistas" encaixarem, à martelada, a realidade, no caixote das ideologias - em vez de procurar adaptar as ideias à realidade como faziam os antigos.
Daí a Revolução Francesa com os seus genocídios, os Gulags, os campos de extermínio, os milhões de mortos das guerras mundiais, o igualitarismo, a " mão invisível", o eugenismo, a revolução sexual, o aborto, o casamento gay, o feminismo, o trangenderismo, a agenda climática, a monomania da saúde, etc, etc. Tudo tentativas de conformar a natureza humana e a estrutura da realidade a ideologias estrombólicas.Parafraseando Putin, a modernidade é o reino da mentira.O iluminismo foi um obscurantismo (inaugurando a época, como diz o autor, em que se passou a nomear as coisas pelo seu contrário).Até aos anos 60 ainda tínhamos a Rocha de Pedro, onde nos agarrarmos, que mantinha a sanidade no meio da loucura geral. Hoje temos os Bergoglios e os Tolentinos que julgam poder servir a dois senhores e fazer a quadratura do círculo de combinar a verdade com o erro, ficando nas mãos com uma pseudo religião contraditória e irracional que procura sobreviver à custa dum discurso, lamechas, terapêutico e sentimentaloide e da subserviência a César.
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