O célebre poeta francês Paulo Claudel era um “livre pensador”, mas converteu-se em 1 8 9 0. Descreveu as emoções da alma que sentiu assistindo à Missa, na igreja de Notre Dame, em Paris, pouco antes da sua conversão:

“Passava os meus Domingos em Notre Dame, e também durante a semana ia lá, quantas vezes me fosse possível. Naquele tempo era ainda tão ignorante da Religião Católica como, talvez, do budismo. E então desenrolou-se diante dos meus olhos o Sagrado Drama com uma grandiosidade que sobrepujou toda a minha imaginação. Ah! aquilo verdadeiramente não era apenas a pobre linguagem dos devocionários. Era a poesia mais profunda e grandiosa, eram os gestos mais sublimes que jamais foram permitidos a um ser humano. Não me podia saciar por mais que olhasse o espectáculo da Santa Missa, e cada um dos movimentos do sacerdote se gravou profundamente no meu espírito e no meu coração. A leitura do Ofício dos Defuntos, da Liturgia do Natal, o espetáculo da Semana Santa, o canto celestial do Exultat, ao lado do qual os sons mais entusiásticos de Píndaro e Sófocles me pareciam insonsos; tudo isto me arrebatou de alegria, gratidão, arrependimento e adoração.” (Lamping, OFM ., p. 228.)




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