Muitos são os autores que se têm sentido perplexos com o comportamento do Papa Francisco. Por exemplo, Ross Douthat (o único conservador a escrever regularmente no New York Times), tentou compreender quais poderiam ser as intenções do actual Papa. Analisou a sua formação jesuítica, a sua experiência argentina, as suas convicções sobre a evangelização e o "agitar das coisas" e perguntou-se se Francisco não teria previsto que as suas posições sobre o casamento seriam consideradas, pelo menos, polémicas e se teria ficado surpreendido com as reacções negativas que causaram. Mas, como todos os autores que tentaram entender Francisco, acabou por não conseguir chegar a uma conclusão, pois as peças não encaixam, sobretudo com o decorrer do tempo.

Eu, pessoalmente, posso sugerir uma explicação muito simples que ninguém parece ter avançado até hoje - a de que, este Papa, é apenas um homem muito estúpido que, como Zelig ou Forrest Gump, se viu numa situação para a qual os seus talentos e a sua natureza o tornam totalmente inadequado.

Douthat, no seu livro To Change the Church: Pope Francis and the Future of Catholicism, menciona os "ghostwriters" (escritores fantasmas) de Francisco, pelo menos dez vezes, referindo repetidamente um específico bispo argentino, Víctor Manuel Fernández - também conhecido como Tucho - (que escreveu Sáname con tu Boca: El Arte de Besar, 1995 - um livro erótico, para não dizer pornográfico) como o principal ghostwriter do Papa. 

Podemos ter a certeza de que, nem João Paulo II, nem Bento XVI, usaram ghostwriters; e duvido que algum Papa relevante os tenha usado extensivamente antes de Francisco. Mas, se alguém tem de recorrer a ghostwriters, está a assinalar necessariamente a sua estupidez e, além disso, a colocar-se nas mãos dos seus ghostwriters, que, tal como no conto do Vestido Novo do Imperador, nunca irá pôr em causa, porque, certamente, não quer ser identificado como aquilo que sabe que é - um estúpido.

Se se derem ao trabalho de ler as transcrições duns debates radiofónicos que Bergóglio manteve regularmente em Buenos Aires com um pastor protestante e um rabino judeu, será consternador verificarem a ignorância aflitiva e a superficialidade das opiniões do actual Papa sobre a religião que professa.

 Bergóglio é a encarnação da incapacidade para pensar claramente  a verdadeira doutrina católica e as suas raízes e derivações. Ele é pura e simplesmente muito burro, deixando-se por isso manipular facilmente pela ala liberal da hierarquia da Igreja como um mero instrumento.

Esta é a solução da Navalha de Ockham para o enigma do Papa Francisco.

 Qualquer análise das suas declarações não escritas apoia fortemente esta tese. 

Claro que, ele usa palavras sonantes e de alto significado - mas se analisarmos com atenção, elas são usadas de uma forma estúpida que trai uma compreensão simplista de qualquer um dos conceitos que invoca. E uma vez que os seus escritos não são dele, podemos concluir que ele é simplesmente incapaz de qualquer pensamento de nível superior. E, embora isso até possa ser aceitável num padre de aldeia, é um desastre num Papa.

Examinemos outro indício da estupidez de Francisco. Douthat menciona várias vezes as entrevistas que o Papa Francisco concedeu a um jornalista italiano ateu e comunista, Eugenio Scalfari. O mais estranho, e que ninguém consegue entender, é que Scalfari se recusava a tomar notas ou a gravar estes encontros - mas depois oferecia extensas "transcrições", cada uma delas contendo declarações mais violentamente heréticas que atribuía publicamente a Francisco (por exemplo, como Rod Dreher observou, Scalfari citou Francisco como negando veementemente a existência do Inferno e endossando directamente a heresia do aniquilacionismo, só defendida pelas Testemunhas de Jeová). No entanto, Francisco continuou a dar estas entrevistas a Scalfari mesmo depois de a seguir a cada uma delas, o Vaticano ter de emitir desmentidos oficiais, nunca negados, nem por Scalfari, nem por Francisco.

Douthat, implicitamente, e Dreher, explicitamente, atribuem este facto a um cálculo da parte de Francisco para abrir acintosamente a porta a uma heterodoxia extrema, sem dar um flanco vulnerável ao contra-ataque. Presumivelmente, neste cenário, os liberais, que controlam os pronunciamentos oficiais do Vaticano, estariam apenas a cooperar no plano de Francisco.

Talvez; mas eu acho mais provável que Francisco seja a criança idiota e babada que, balançando-se para trás e para a frente, mantém um comportamento que ela própria não compreende, porque as pessoas em quem confia, as pessoas que lhe dão os rebuçados - o doce sabor da adulação e dos elogios pelas suas supostas brilhantes ideias - continuam a manipulá-lo para que faça coisas como estas.

Por outras palavras, não nego que haja pessoas inteligentes que estão a tentar minar o catolicismo transformando-o numa espécie de episcopalismo – mas, segundo a tese que defendo, Francisco não será uma delas.

Então, porque raio é que esses homens da Igreja estão a tentar minar o catolicismo?  Bem, estou plenamente convencido que eles são adeptos do Anticristo, a Besta do Apocalipse que em breve surgirá.

Suspeito que esta máfia que controla Francisco, atirando-lhe guloseimas lisonjeiras como se ele fosse um cachorrinho mimado, é constituída por uma combinação de vários tipos de deístas, não sendo nenhum deles realmente católico; à mistura com o facto de que a maioria deles são homossexuais ansiosos por verem os seus pecados aprovados pela Igreja e assim se aliviarem da culpa e da vergonha.

Claro que isto é uma suposição, mas existem muitos indícios que apontam nesta direcção. 

Não é segredo para ninguém que muitos, se não a maioria, dos seminários, desde cerca de 1970 até aos anos 90, e talvez mesmo na actualidade, foram focos de actividades e celebrações homossexuais, e não há dúvida de que a grande maioria dos poderosos clérigos liberais os frequentou nessa altura. É conhecida a existência de redes homossexuais entre os clérigos do Vaticano que procuram corroer deliberadamente as estruturas que os sustentam - como um anti-Sansão que derruba o templo, não o dos seus inimigos, mas o dos seus benfeitores, por puro ódio - mas certificando-se de que eles próprios conseguirão escapar dos escombros.

Assim, temos um Papa extremamente estúpido que é usado como um peão por um grupo de homens empenhados em afundar a Barca de Pedro.

Este, para mim, é o busílis da questão. 

Charles Haywood

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