DO SUPREMACISMO JUDAICO    
 

Segundo a interpretação que os judeus tinham feito das profecias de Daniel, o Messias – o “Filho do Homem”, nas palavras do profeta – haveria de ser um poderoso guerreiro “invencível na guerra” que destruiria os inimigos de Israel, estabelecendo um reino universal que duraria até ao fim do mundo. 

A “libertação”, que o Messias traria, significava, assim, para os judeus, a libertação de toda a opressão política.

Quando Jesus iniciou a sua vida pública referindo-se a si próprio como o “Filho do Homem”, estava precisamente, a invocar a profecia de Daniel e a apresentar-se como o inaugurador do anunciado Reino messiânico. E, através dos milagres que Ele fez durante a sua vida pública, tornou-se evidente para os Judeus que Jesus era, na verdade, “supra-humano” mas, com o decorrer do tempo, tornou-se-lhes também claro que Ele não era um poderoso guerreiro do género do rei David, que tanto admiravam, nem um Alexandre o Grande ou um César Augusto “on steroids”. 

Jesus era, sem dúvida, descendente de David mas, claramente, não era o general que pegaria em armas para os libertar da opressão romana; e, por isso mesmo, o rejeitaram.

Esta concepção do Messias, nunca apagada do subconsciente judaico, terá estado, muito provavelmente, na origem da criação, durante a Grande Depressão, do herói de banda desenhada,“ Super-Homem”, por Jerry Siegel e Joe Schuster, dois judeus originários da Europa de leste, naquilo que consubstanciava mais uma manifestação da incapacidade perene, do povo judaico para conseguir ver, no prometido Salvador, mais que um exagero ridículo dos heróis militares que haviam outrora conquistado Jerusalém.

Por outras palavras, a fantasia do Super-Homem tem assombrado a alma judaica desde o tempo em que rejeitaram Cristo. 

Será o “Filho do Homem” um Super-Homem? Será o reino por ele instalado, mais poderoso e abrangente do que Roma? Submeter-se-lhe-ão todos os povos do mundo? - discutem desde então, entre si, nas Sinagogas, os judeus.

Jesus referiu-se a si próprio, como o “Filho do Homem” mas, os Seus encontros com os judeus, mostraram a dificuldade que estes, ao longo da História, sempre haveriam de ter,  para distinguir entre o “Filho do Homem” e a fantasia do Super-Homem - o qual,  há-de vir com os seus super-poderes, submeter todos os reinos da Terra, a Israel.

E. Michael Jones

Comentários

  1. Portanto eles não estavam interessados no espírito religioso da fé, mas unicamente na parte material, queriam de mão beijada a supremacia sobre todos e mesmo assim sem nenhum esforço pessoal

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