NÓS SOMOS O EXTRAVIO A MENTIRA E A MORTE


Os dispositivos tecnológicos cada vez mais numerosos e o virtual on-line são as manifestações mais óbvias do sucesso do marketing e do artificialismo norte-americanos. No entanto, o virtual estende-se também às agendas políticas e sociais, onde o faz-de-conta e a propaganda sofisticada (ou seja, a mentira) influenciam mais facilmente a opinião pública do que a realidade fundamentada e a verdade objectiva.

Este facto ficou claramente demonstrado pela surpreendente facilidade com que a classe "intelectual", ao serviço das elites ocidentais, conseguiu introduzir insidiosamente as delirantes agendas "woke" -  net zero/alterações climáticas, diversidade, equidade, inclusão; e a governança ambiental e social,  bem como o programa globalista WEF - em praticamente todas as grandes instituições hoje existentes - até na Igreja Católica

 Estas agendas, que até um cego vê terem sido concebidas unicamente para aumentar o poder e a riqueza dos muito poderosos e ricos à custa das pessoas normais, não têm a menor correspondência com realidade, mas no entanto, parecem agora dominar o funcionamento de quase todas as grandes corporações, organizações de comunicação social, instituições académicas, estabelecimentos científicos e médicos. Ninguém lhe pode escapar.

Na minha opinião, muitas pessoas instruídas, que tinham o dever de não alinhar neste tipo de coisas, fazem-no simplesmente porque têm medo de perder os empregos ou prejudicar as carreiras ou, se forem figuras públicas, de serem linchados moralmente mos Mídias, enquanto as pessoas sem instrução ou desinformadas alinham porque, simplesmente, não percebem o que se está a passar.

 E assim o virtual triunfa sobre o real, e a mentira sobre a verdade.

 No que diz respeito à guerra da Ucrânia, os publicitários da política externa ocidental, levaram o triunfo do virtual sobre o real, a extremos até há pouco inimagináveis.

A realidade, apoiada em factos históricos incontornáveis, é que a Rússia está a travar uma guerra legítima pela sua segurança nacional e sobrevivência como nação, perante uma agressão de décadas da NATO -  e está a ter sucesso no campo de batalha. No entanto, todos conhecemos a Realidade virtual criada pela propaganda oficial.

Os mesmos génios do marketing que conseguiram convencer milhões de pessoas das maravilhas dos donuts artificiais, dos hambúrgueres fast food, da revolução sexual e das realidades virtuais saídas dos telemóveis e da Internet – já para não mencionar a "protecção" virtual proporcionada pelas máscaras e pelas "vacinas" – conseguiram agora convencer, a maioria da população ocidental de que os russos são uns orcks maléficos e imperialistas, que os ucranianos são uns honestos e corajosos defensores da "democracia", e que os Estados Unidos são - sim, mais uma vez - o grande campeão da verdade e da justiça globais!

 Mas será possível que tanta gente tenha passivamente engolido toda esta propaganda? Estará a maioria das pessoas realmente a acreditar em todas estas aldrabices sobre a guerra, as alterações climáticas, a diversidade, a equidade, a inclusão, o ambiente, a justiça social, a governança, e demais patranhas globalistas?

Será que as pessoas, hoje, estão de tal forma submersas nas múltiplas camadas de realidade virtual com que são constantemente bombardeadas e se tornaram tão alheias à realidade genuína que simplesmente não têm qualquer ideia do que se passa no mundo real - seja nalgum país estrangeiro distante, seja no seu próprio país, no seu próprio bairro, ou mesmo na sua própria família?

Eu tendo a acreditar nisso.

A.J. SMUSKIEWICZ

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