NÃO É MARXISMO

Qual é a natureza do movimento esquerdista contemporâneo que alastra actualmente pelos Estados Unidos e pelo seu império sob uma variedade desconcertante de nomes, incluindo “Progressismo”, “Justiça Social”, “Anti-Fascismo”, “Anti-Racismo”, “Black Lives Matter” (BLM), “Teoria Crítica da Raça” e “Wokismo”, entre outros - ao mesmo tempo que recebe apoio logístico, financeiro e político de quase todos os meios de comunicação social corporativos, do Partido Democrata, do sistema educativo global, de Silicon Valley, da Fortune 500, do sector cultural global e de partes do sistema jurídico?

Algumas características-chave do movimento esquerdista contemporâneo copiam dispositivos clássicos dos Partidos comunistas, incluindo o uso do termo “Antifascismo” (invenção do Comintern estalinista, que organizou milícias “Antifascistas” através do Partido Comunista Alemão, contra os “fascistas sociais” do SPD da era de Weimar), bem como a ideia de “racismo”, popularizada por Leon Trotsky em “A História da Revolução Russa”, e utilizada agressivamente na América pela URSS na Guerra Fria como parte de uma estratégia para intensificar as divisões sociais. Também esta táctica está agora a ser repetida, mas desta vez por uma elite política, militar e empresarial que, nos últimos anos, canalizou centenas de milhões de dólares para os militantes do BLM e para a produção de propaganda destinada a provocar divisões raciais.

                                                                                                                      

Muitos defendem tratar-se apenas de mais um movimento marxista, no entanto estas estratégias são mais antigas do que o marxismo. O costume das elites utilizarem mercenários criminosos para atacar os interesses da classe média é tão antiga quanto Egipto de Akhenaton. Aristóteles observa que os proprietários de escravos dividiam as suas equipas em homens de raças diferentes para evitar que se unissem. Estas mesmas tácticas são hoje utilizadas pela Amazon, um dos principais apoiantes do BLM. Em Junho de 2020, Jeff Bezos, declarava  estar “feliz por perder” um cliente que se tinha oposto ao apoio do gigante da tecnologia à BLM; dois meses antes, uma fuga dum relatório interno tinha revelado que o propósito do aumento da diversidade da força de trabalho era reduzir o risco de sindicalização dos trabalhadores.


This isn't Marxism — @im_1776 (im1776.com)

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