“Como
reagiria se soubesse que um poema triste e belo que o tocou profundamente foi
escrito por um computador?”
Este é o
título do anúncio de um livro “Best Selling” do New York Times que fornece um
exemplo claro da natureza das PSYOPs (abreviatura de “operações psicológicas”:
operações militares concebidas para influenciar as emoções, as motivações e o
raciocínio objectivo do público-alvo, visando, em última análise, afectar o seu
comportamento) promovidas pelo sistema e divulgadas pelos meios de comunicação
social.
As PSYOPs são normalmente manipulações mentais
bastante maléficas. O problema é que, para lhes podermos reagir, temos de
admitir que elas realmente existem, estão a ocorrer e não são meras teorias da
conspiração.
A frase “como
reagiria se soubesse que um poema triste e belo que o tocou profundamente tinha
sido escrito por um computador?”, por exemplo, obriga-nos a admitir (pois
subentende-se nela que se trata dum dado adquirido) que os domínios mais
elevados da criatividade humana podem - em princípio - ser reproduzidos por
computadores.
É claro que nunca se registou qualquer exemplo de tal criatividade
por parte de um computador; pela boa razão de que é impossível.
Mas a frase
está desenhada para levarmos essa hipótese a sério, ainda que subconscientemente,
e, ao fazê-lo, passamos efectivamente levá-la a sério - e assim a criatividade
genial dos computadores torna-se uma realidade social, mesmo sendo uma
impossibilidade real.
E, este tipo
de manipulação do pensamento é constante nos Mídias e largamente obrigatória
nas escolas e faculdades, com o fim de induzir sub liminarmente no público
ideias, narrativas, tendências e emoções que este vai tomar como sendo o "seu livre-pensamento".
De facto, actualmente, uma parte importante
(triliões de dólares) do financiamento público são gastos para financiar este
tipo de operações (v.g. USAID)
Através
destas PSYOPs, claramente intencionais e estratégicas, o que se pretende é impor
que dados da realidade óbvios, patentes e observáveis no dia-a-dia por qualquer
pessoa normal e sã, passem a ser considerados como discurso do ódio,
extremismos, negacionismos, sexismo, racismo, etc., etc. - tabus que devem ser
suprimidos, difamados, denegridos, excluídos e punidos legalmente, para que o
falso, impossível, fantasioso e demente possa ser levado a sério.
Bruce
Charlton
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