Jogador do Borussia Dortmund comenta morte de Charlie Kirk e acaba censurado | MAISFUTEBOL (iol.pt)
A Esquerda faz
uma censura generalizada de tudo o que se possa dizer ou escrever no domínio
público - desde os manuais escolares até ao encobrimento de grandes
malfeitorias governamentais.
E, por esse
facto, é tentador para a direita argumentar contra esse facto apelidando-o de censura
e defendendo, em vez disso, a liberdade de expressão, a liberdade de publicar
pontos de vista opostos, ou um "equilíbrio" de pontos de vista, ou o
que quer que seja...
Mas a
esquerda está certa ao usar a censura - a censura é necessária e desejável. A
direita é estúpida em atacar a esquerda por usar a censura.
O problema
com a actuação da esquerda é que ela censura o Bem e promove o Mal: excluindo
Deus, a verdade, a realidade, o bem, a moralidade e o belo da esfera pública - das escolas, da administração, dos jornais, dos filmes
e da televisão – com tudo que isso implica.
A Direita
deve estar consciente que é necessário controlar o discurso público, tal como a
Esquerda o faz actualmente; mas com o objectivo exactamente oposto de censurar
o mal, a mentira, a imoralidade e a fealdade e promover o bem, a verdade, a
moralidade e o belo.
A esquerda, por exemplo, utiliza a acção afirmativa, as quotas e as políticas preferenciais para nomear membros de certos grupos seus favoritos para posições desejáveis, para atribuir recursos e para propagandear a sua ideologia; e é tentador para a direita opor-se a estas medidas, defendendo deverem ser feitas as nomeações com base na funcionalidade e no mérito e promoções objectivas e imparciais que não tenham em conta os grupos, as raças, as preferências por certas práticas sexuais, etc..
Mas a
esquerda tem razão ao perceber que a parcialidade e o preconceito são
inevitáveis pois, tudo no universo ou é mau ou é bom ou, pelo menos, tende para
um dos lados.
O problema é
que a esquerda é má, e por isso utiliza a política de preferências e das quotas
para excluir os melhores e mais capacitados e promover os maus e incapazes, e assim
destruir a sociedade em vez de a preservar ou melhorar.
A direita tem
de aceitar a parcialidade e o preconceito como um facto inevitável da vida
humana, como a esquerda faz, mas inverter a sua valência.
Em geral, a
direita deve distinguir-se da esquerda principalmente em termos do seu objectivo,
não dos seus procedimentos.
A esquerda
(e aqui incluímos praticamente todo o espectro político do Ocidente) quer uma
sociedade ateia, niilista e hedónica de indivíduos existencialmente isolados; a verdadeira direita quer uma sociedade religiosa.
A principal
diferença é que a Esquerda conseguiu impor um status quo em que ela é livre de mentir,
enganar, negar a realidade e fabricar narrativas pois fazê-lo é
consistente com as suas próprias motivações maléficas; enquanto a Direita tem
de se ater à realidade e ser verdadeira, uma vez que, duma perspectiva
transcendental, os meios não podem ser dissociados dos fins - e é muito mais
difícil defender e transmitir a verdade e a realidade que, por serem externas
há nossa mente, exigem um esforço de captação e de compreensão, do que dizer mentiras que não passam de criações da mente humana.
Bruce
Charlton
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