Vendo a recente performance televisiva de Biden e olhando para a nulidade da generalidade dos dirigentes ocidentais, como a vice de Biden, Kamala Harris, Trudeau, Macron, Boris Johnson, Sunak, Ursula von der Leyen, António Costa e Durão Barroso, cabe perguntar donde surge este tipo de gente e como chega a posições de poder?!

 Só será segredo para os mais distraídos, o facto da classe política ocidental ser submetida a um processo de pré-selecção antes de poder concorrer ao circo eleitoral dos respectivos países, onde as populações podem livremente escolher entre dois ou três candidatos, pré-seleccionados, que, uma vez eleitos, irão fazer exactamente a mesmíssima coisa.

Existem vários programas para recrutar e doutrinar as jovens promessas (e não tão jovens) destinadas a ocupar posições de liderança nos governos e nos negócios. Alguns desses programas são obscuros e operam a nível pessoal, enquanto outros têm uma "função de sondagem" e são abertos - como o programa de "jovens líderes globais" do WEF ou as reuniões do Grupo Bilderberg. Um número significativo de pessoas de alto nível está envolvido neste processo de recrutamento, como, por exemplo, Klaus Schwab e George Soros. Um exemplo recente de jovem promissor é o de Nikol Pashinyan, amigo pessoal de Soros, que foi, programado para (e já está a) destruir a Arménia. E, não esqueçamos que, durante a "pandemia", em Portugal, o Presidente da República, o Primeiro-ministro e o líder da oposição (Marcelo, Costa e Rio), todos os três, tinham passado previamente pelas reuniões do grupo Bilderberg.

 Após a selecção e aperfeiçoamento ideológico, estes líderes são ajudados a infiltrarem-se em governos e organizações de todo o mundo - como Klaus Schwab se gabou publicamente de fazer. Se forem bem-sucedidos, são protegidos e assistidos a todo o momento, e no fim recebem um emprego bem remunerado numa organização internacional como recompensa pelo seu serviço e lealdade (v.g.Durão Barroso e António Costa). Esta assistência e a protecção são normalmente levadas a cabo por organizações supranacionais, incluindo organizações da UE, e por vários serviços de informação, que têm um papel de execução.

 Se algum deles se atrever a sair da linha, os Mídias farão rebentar um escândalo que acabará com a respectiva carreira. Se for um líder de um país não ocidental, a desobedecer, proceder-se-á a uma mudança de regime, através duma revolução colorida (como Viktor Yanukovich na Ucrânia, quando se recusou a assinar acordos económicos com os EUA e a UE) ou até, se necessário, duma invasão (como o Kadafi).

Este processo destina-se a garantir a lealdade dos recrutados e a manter o resto dos políticos em sentido.

O processo é tão eficaz que conseguiu intimidar quase toda a classe política do Ocidente - até os que não foram recrutados. Toda esta gente anda com pezinhos de lã, ninguém se atrevendo a desafiar as directivas das elites multimilionárias, com medo das consequências.

Ao mínimo desvio, a comunicação social é lhes atiçada e  … rapidamente são substituídos. Nos últimos anos, houve uma série de mudanças de regime no próprio Ocidente que fizeram parte deste processo de imposição, como por exemplo na Grécia, em Itália, na Áustria, até na Islândia - e até nos EUA.

Poucos, que estejam em posições de poder, se atrevem a dizer seja o que for, mesmo quando diante dos seus olhos, as marionetas locais das elites globalistas destroem irremediavelmente os respectivos países.

Ora, qualquer especialista em “recursos humanos” sabe que é necessário encontrar a pessoa certa para um dado tipo de trabalho. A personalidade do candidato deve adequar-se ao posto de trabalho em questão, pelo que é necessário um processo de selecção eficaz.

As nossas elites políticas passam por este processo como qualquer outro candidato a um emprego qualquer. São seleccionadas com base na tarefa que lhes será atribuída e recebem uma formação que, digamos, afecta um pouco o seu ego.

Estes processos de selecção e formação, bem como a tarefa que lhes é atribuída, explicam porque os nossos políticos são como são – e, por que razão, se comportam todos da mesma maneira, como se tivessem sido feitos numa linha de montagem.

 A tarefa que lhes foi atribuída, não é exactamente um segredo, uma vez que tem sido discutida publicamente por membros de alto nível da elite mundialista, tais como Klaus Schwab e Yuval Harari, dois dos seus principais ideólogos - uma espécie de Alfred Rosenbergs dos tempos modernos.

 Ouçam-nos falar e compreenderão.

A tarefa, em termos simples, é equiparável à lavagem cerebral forçada feita a um indivíduo, com o fim de o remodelar completamente - mas, levada a cabo a nível de toda uma população.

Este objectivo é alcançado destruindo completamente a "velha" pessoa (sociedade, cultura, civilização), e depois reconstruindo e remodelando os restos despedaçados segundo o fim que se pretender. O método utilizado chama-se "fractura do eu", mediante o qual, a auto-identidade e a vontade da pessoa são destruídas através de pressões e abusos extremos, até que ela se torne completamente dependente do seu agressor. Depois, a remodelação pode começar.

 É exactamente este processo que está a ser levado a cabo nas sociedades ocidentais. Envolve a completa destruição e reconfiguração de todos os aspectos da sociedade, incluindo as pessoas. A partir desses restos destroçados, poderá ser moldado um tecno-gulag utópico, onde os indivíduos existem apenas como parte de um jardim perene gerido pelos jardineiros da plutocracia global – literalmente como peças de uma máquina.

Esta é a tarefa atribuída à nossa elite política. É essencialmente um trabalho de demolição, brutal e sangrento - e requer um certo tipo de pessoas.

  Não é qualquer tipo de pessoa que está disposta a se deixar arregimentar para levar a cabo o genocídio social e cultural do seu próprio país. Talvez psicopatas, mas estes podem vir a ter problemas de lealdade e, estranhamente, alguns deles, apesar da loucura, têm alguns princípios.

Para semelhante tarefa, "o que faz falta" é uma pessoa que goste, ou até precise, de impor a sua vontade aos outros e de interferir na vida alheia; uma pessoa que tenha um zelo inabalável pela causa e seja incapaz de reconhecer que errou e recuar; uma pessoa que consiga arranjar racionalizações justificantes para as maiores patifarias sem nunca ter o mais pálido rebate de consciência; uma pessoa que possa sofrer uma lavagem cerebral e ser controlada como um macaco treinado; uma pessoa capaz de destruir a sua própria casa sem se aperceber do que está a fazer.

Por outras palavras, "o que faz falta" é um narcisista.

 Um narcisista é uma pessoa capaz de justificar qualquer comportamento seu, porque é congenitamente incapaz de se sentir culpado pelas malfeitorias que comete. As suas constantes racionalizações geram nele um enorme desprezo pelos outros, e um ódio patológico por qualquer tipo de oposição aos seus desígnios.

 Como o eu do narcisista se baseia numa mentira – a mentira da sua bondade intrínseca - é possível inculcar-lhe qualquer sistema de valores, desde que este sirva para alimentar essa mesma mentira.

Qualquer crença cuja prossecução convença o narcisista de que é mais virtuoso e mais inteligente que o resto do mundo, será aceite por ele de bom grado.

Todos os "temas actuais" da sociedade ocidental, incluindo o combate ao vírus, as migrações em massa, a justiça social, a acção afirmativa, os direitos LGBT, a Ucrânia e o combate às alterações climáticas, são sistemas de crenças cuidadosamente construídos e desenvolvidos para, através do referido processo de lavagem cerebral, levar estes narcisistas a fazer algo - algo que, invariavelmente, implica destruição.

 Às nossas elites políticas, junta-se, ainda, aquela parte da população possuidora duma auto-imagem suficientemente narcisista para ser susceptível de ceder à mesma lavagem cerebral –  hoje, num ocidente onde impera um individualismo extremo, a quase totalidade da população.

Uma vez que um narcisista tenha passado por este mecanismo de lavagem cerebral, os referidos sistemas de crenças, ficam nele completamente interiorizados, tornando-se parte do respectivo eu - embora devam ser constantemente, preservados, reforçados e incentivados. Para esse fim, todas as suas acções ou mentiras, têm de ser justificadas; toda a resistência terá de ser apresentada como um desafio pessoal e deverá ser esmagada.

 Para o narcisista a hipótese de abandonar essas crenças está fora de questão porque seria a destruição do seu ego e uma enorme fonte de perturbações emocionais e ansiedade. Uma vez comprometido, o narcisista, não pode voltar atrás. A sua caixa de velocidades, é automática e não tem marcha atrás.

O processo de selecção das nossas elites políticas passa, portanto, por identificar pessoas com estas características, para depois as desenvolver. Os fóruns com convites, incluindo o fórum do FEM, as reuniões Bilderberg e vários fóruns de jovens, são essencialmente operações de prospecção. Os bons candidatos são seleccionados e desenvolvidos noutras reuniões e a nível pessoal. As convenções, como as da ONU sobre alterações climáticas, por exemplo, são depois utilizadas para fazer a manutenção da lavagem ao cérebro, introduzir novos programas, servindo como eventos sociais de afirmação mútua.

 O desenvolvimento, ou seja, a lavagem ao cérebro dos candidatos, tem, no entanto, dois elementos principais: a hipertrofia do ego e a inculcação de sistemas estruturados de crenças.

A essência do narcisismo é ter-se uma elevada percepção de si próprio. O narcisista acha-se melhor e/ou mais inteligente do que os outros. Quanto mais inchado estiver o seu ego, maior será a sua necessidade de controlar o ambiente que o rodeia e maiores e mais elaboradas serão as racionalizações justificativas das suas acções destrutivas.

 Uma parte importante do desenvolvimento dos candidatos a membros das nossas  elites políticas é a amplificação da percepção do respectivo eu. O candidato é mimado e rodeado de muita atenção como se tratasse de alguém realmente especial. Dizem-lhe como é importante e inteligente. Dizem-lhe que o papel que tem a desempenhar é imprescindível e que o resto da humanidade, ou seja, as pessoas inferiores a ele, os populares (os populistas) jamais terão capacidade de compreender aquilo que a sua inteligência alcança. Em fim, convencem-nos de que são uns fora de série.

 Se este processo chegar a bom termo, o "nível" de narcisismo do candidato pode chegar ao ponto de ele ficar convencido, sem deixar de acreditar que é uma excelente pessoa, de que deve destruir a sua própria sociedade, cultura e nação para cumprir a benemérita tarefa de que foi incumbido.

Alguns podem ser levados a um nível tão elevado que quase comecem a acreditar que são uma espécies deuses que foram ungidos para trazer à Terra a boa nova do politicamente correcto, cuja implementação justifica até o abuso físico sistemático dos outros - inclusive de crianças (v.g. a vacinação de crianças e jovens, grupos etários que já se sabia não correrem risco algum com a Covid e a propaganda LGBT nas escolas).

É, pois, necessário ter um ego exacerbadamente hipertrofiado para se ser capaz de desempenhar as tarefas que são hoje atribuídas às elites políticas ocidentais.

Enquanto o processo de hipertrofia do ego amplifica o narcisismo, os sistemas estruturados de crenças são concebidos para levar o narcisista na direcção certa. São basicamente "pacotes de lavagem ao cérebro" que são concebidos para se poderem adaptar ao ego inflacionado do narcisista - e alimentá-lo.

  Os sistemas de crenças inculcados aos candidatos não são muitos, mas partilhem um objectivo comum. Têm de ser sistemas de crenças cuja implementação permita ao político sentir-se especial e sinalizar ao mundo a sua virtude.

O pacote, inclui instruções específicas sobre a forma de proceder: normalmente trata-se de combater uma ameaça inventada, e, claro que, as directivas, incluem tudo aquilo que vai ser preciso destruir, para combater essa ameaça.

Um exemplo, é o CO2. O narcisista é levado a acreditar que o CO2 é uma ameaça terrível que está prestes a destruir o planeta e que, portanto, ele, qual cavaleiro andante, tem de tudo fazer para salvar a Terra (a Princesa) dessa horrível ameaça (o monstro de sete cabeças).

Esta crença transforma o político num cruzado do “bem”, num sábio com uma compreensão única daquela iminente ameaça, compreensão que o comum dos mortais não tem, nem nunca alcançará.

Este modo de ver as coisas, é depois reforçado nas reuniões com os demais narcisistas que estão à frente do processo de destruição dos outros países e pela comunicação social detida pela elite globalista que está, precisamente, na génese de todo este esquema.

Neste caso, a resposta previamente programada para combater o papão Co2 é encerrar a produção de energia, proibir os automóveis, acabar com as vacas, em particular, e com a agricultura em geral, sobrecarregar as populações com mais impostos "verdes", etc.

Os LGBTs (supostamente) estão a ser perseguidos (na verdade, hoje, são eles que perseguem o resto da população)?!  Acabe-se com a liberdade de expressão!!!

A Rússia é uma ameaça?! Persigam-se e aniquilem-se os malvados russos, cancele-se a cultura russa, bombardeie-se e desmembre-se a Rússia.

 

Reparem que, a solução para todos estes terribilíssimos problemas, é sempre a destruição. A destruição é a maior "virtude" do narcisista. Quanto mais destruição, mais o seu ego sai reforçado e elevado - e mais virtuoso e poderoso o narcisista se sente.

 Estes dois processos programam no essencial as nossas elites políticas como se fossem robots. O programa, manipula e eleva a percepção de si próprio, especifica uma ameaça e depois dá instruções sobre o que é preciso destruir para combater essa putativa ameaça.

Porque é que os membros das nossas elites políticas têm de ser tão incompetentes? Já há muito que se notava esta tendência mas, desde o início da "pandemia" e ainda mais com o início da guerra na Ucrânia, perderam completamente o controlo de tudo. As medidas para combater "o vírus", pareciam talhadas de propósito para agravar a situação. Avaliaram mal a Rússia do ponto de vista económico, social e militar; falharam nas sanções e estão a perder a guerra; as economias ocidentais estão a ficar um descalabro e estão a perder o controlo do mundo não ocidental. Têm falhado sistematicamente em tudo o que fazem - absolutamente tudo. Porquê?

  Esta confrangedora incompetência resulta dos parâmetros de recrutamento. Na verdade eles são recrutados para destruir, não para construir ou resolver problemas. Não é preciso grande habilidade para apontar uma arma e premir o gatilho. Mas, é preciso muita habilidade para extrair a bala e reparar os danos. As nossas elites políticas foram contratadas para disparar a arma. Para demolir não é preciso competência. É preciso pouca habilidade para destruir até os sistemas mais complicados. Basta aprovar leis e regulamentos e a máquina do Estado faz o resto.

 No entanto, por precaução, a demolição das sociedades e economias ocidentais estava organizada de forma faseada. Tudo estava a ser feito passo a passo, para não sobressaltar as populações, mesmo as mais zombificadas. Qualquer agricultor sabe que o gado assustado pode ser perigoso, e as nossas elites sabem-no.

 Mas, agora, porém, vêem-se confrontadas com um problema difícil. A guerra da Ucrânia e a perda crescente de controlo sobre o mundo não ocidental estão a começar a provocar o caos económico no Ocidente - a que se seguirá o caos social. Ora, tudo isto, está a fazer cair o castelo de cartas demasiado depressa e eles receiam perder o controlo do processo. Precisam de reagir e resolver esses problemas - mas não sabem como - porque à frente do Ocidente está uma caterva de incompetentes, imaturos e impreparados. Daí toda esta agitação frenética a que se entregaram quando sentiram abalar a grandiosa noção que têm de si próprios; por isso, aumentam constantemente a tensão a todos os níveis. Gritam com as pessoas, insultam-nas, inventam explicações ilusórias e por fim refugiam-se na negação absoluta.

Este espectáculo patético está à vista de todos - incluindo dos líderes do mundo não ocidental.

 Por isso, o resto do mundo quer cada vez maior distância das nossas elites:

Não é agradável, e pode até ser perigoso, estar ao lado de um narcisista a descompensar.

 

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